quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

TRISTEZA DE POETA

As aves dispersaram
Ninguém sabe para que mundos
Seus cantos serão encantos
Em campos floridos.
O céu se polui com cheiro de pólvora
Que faz mares vermelhos
Arrebentarem-se em rochedos
Onde as gaivotas, quais aves de rapina,
Farejam a maresia sangrenta
Dos nossos dias.
Encena-se o holocausto
E o ódio traspassa sentimentos
Com rajadas certeiras,
Que fazem a tristeza do poeta,
Que fazem o poeta chorar...

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